Resenha: A Culpa é das estrelas

 A culpa não é de nossas estrelas, mas de nós mesmos…

Quem aí gosta de ler? Eu confesso que sou viciada em livros. Tenho dezenas de livros pra ler e continuo comprando mais e mais. Tenho uma queda por resenhas bem escritas, capas bem diagramadas. Resolvi então fazer resenhas para o blog, o que acham? Eu sei que existem milhares de blogs que fazem resenhas, e sei que a minha não vai ficar melhor do que de ninguém. Talvez fique até pior. Mas vou fazer do mesmo jeito, porque sou teimosa.

Começarei então com um dos meus livros favoritos, A Culpa é das estrelas:

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A foto é da Melina Souza, do A series of serendipity que é um amorzinho ♥

“Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam.”  – John Green, A culpa é das estrelas.

Assim como muitas pessoas, confesso que pensei que seria só mais um “livro-modinha-superestimado”. Não tinha interesse nenhum em comprá-lo. Então, certo dia, uma amiga comentou que a personagem principal e narradora do livro se parecia comigo (até hoje eu não sei de onde ela tirou isso). Nasceu uma certa curiosidade a respeito do livro, mas ainda não era era o suficiente pra que eu desse meu braço a torcer.

A gota d’água foi quando aconteceu uma feira de livros aqui na minha cidade, todas as obras estavam com um preço ótimo. Eu comprei tudo o que meu dinheiro conseguiu (e ainda um pouco mais), e então, quando eu estava de saída, um exemplar de A Culpa é das estrelas surgiu na minha frente, sozinho na estante. Ele era o ULTIMO EXEMPLAR e estava muito barato. Eu simplesmente tive que comprar aquele livro que o destino colocou na minha vida. Resultado: me arrependi de não ter comprado antes.

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Augustus e Hazel pela talentosíssima Irena Freitas ♥ Twitter dela aqui.

Acho que todos sabem, mas vou contar de novo: o livro conta a história de Hazel, adolescente de 16 anos com câncer de tireoide e com uma respeitável colônia de satélites no pulmão. Em uma reunião do grupo de apoio, que acontece literalmente no coração de Jesus (entendedores entenderão) ela conhece Augustus Waters (a.k.a. Gus) que tem dezessete anos, e um osteossarcoma em remissão há mais de um ano. IMHO, Gus é um dos personagens mais perfeitos da literatura atual (empatado com St. Clair, de Anna e o beijo francês). Se você gosta de personagens inteligentes e filosóficos você vai achar o mesmo. Agora, se você gosta de personagens humildes acho melhor procurar outro livro, porque Augustus Waters é tudo menos humilde, haha.

A maneira que John Green escreve é um espetáculo a parte. Criativo e carismático, o autor tem um vlog chamado VlogBrothers, no qual ele faz videos com o seu irmão Hank (dãa) que também é muito carismático. E o melhor de tudo é que John Green não é um “autor de um livro só”. Quem é Você Alasca? e Teorema Katharine são outro dois livros ótimos, que eu pretendo resenhar futuramente aqui no blog.

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Hank e John, respectivamente.

Não quero espalhar spoilers, mas garanto que no fim Augustus Waters alcançou o seu objetivo, ficará gravado para sempre na memória de todos nós, leitores, assim como a Hazel, o Isaac e todos os personagens desse livro incrível. Estou agora esperando ansiosamente pelo filme, e prometo que quando estrear farei um post especialmente pra ele.

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